4. Desde os tempos antigos ninguém ouviu,nenhum ouvido percebeu,e olho nenhum viu outro Deus, além de ti,que trabalha para aqueles que nele esperam.
5. Vens ajudar aqueles que praticam a justiça com alegria,que se lembram de ti e dos teus caminhos.Mas, prosseguindo nós em nossos pecados,tu te iraste.Como, então, seremos salvos?
6. Somos como o impuro—todos nós!Todos os nossos atos de justiça são como trapo imundo.Murchamos como folhas,e como o vento as nossas iniquidades nos levam para longe.
7. Não há ninguém que clame pelo teu nome,que se anime a apegar-se a ti,pois escondeste de nós o teu rostoe nos deixaste perecer por causa das nossas iniquidades.
8. Contudo, Senhor, tu és o nosso Pai.Nós somos o barro; tu és o oleiro.Todos nós somos obra das tuas mãos.
9. Não te ires demais, ó Senhor!Não te lembres constantemente das nossas maldades.Olha para nós!Somos o teu povo!
10. As tuas cidades sagradas transformaram-se em deserto.Até Sião virou um deserto, e Jerusalém, uma desolação!
11. O nosso templo santo e glorioso, onde os nossos antepassados te louvavam,foi destruído pelo fogo,e tudo o que nos era precioso está em ruínas.
12. E depois disso tudo, Senhor, ainda irás te conter?Ficarás calado e nos castigarás além da conta?