2. — Mande que os israelitas, das terras que vão receber, deem aos levitas algumas cidades onde estes possam morar e também terras de pastagens ao redor delas.
3. Essas cidades serão dos levitas, e eles morarão nelas. As terras ao seu redor serão para o gado, para as ovelhas e as cabras e para os outros animais.
4. Os pastos ficarão em volta de toda a cidade, numa distância de quatrocentos e cinquenta metros a partir da muralha.
5. Todo o terreno formará um quadrado de novecentos metros de cada lado, isto é, medirá a mesma coisa a leste e a oeste, ao norte e ao sul. A cidade ficará no meio, e os pastos ficarão em volta.
6. — Deem aos levitas seis cidades para fugitivos. Se um homem, sem querer ou por engano, matar alguém, poderá fugir para uma dessas cidades. Além dessas, vocês darão aos levitas quarenta e duas cidades.
7. Portanto, o total será de quarenta e oito cidades, todas elas com pastos ao seu redor.
8. O número de cidades de levitas em cada tribo será determinado pelo tamanho do seu território, isto é, dos territórios maiores será escolhido um número maior de cidades, e dos territórios menores, menor número de cidades.
9. O Senhor Deus mandou que Moisés
16-18. — Se um homem ferir uma pessoa com um objeto de ferro, ou com uma pedra, ou com um pau e causar a morte dessa pessoa, ele é culpado pelo crime e será condenado à morte.
19. Quando o parente mais chegado do morto encontrar o assassino, deverá matá-lo.
20. — Se um homem empurrar o outro com ódio ou jogar alguma coisa contra ele com má intenção, e ele morrer;
21. ou se um homem esmurrar um inimigo, e este morrer, o culpado será morto, pois é um assassino. Quando o parente mais chegado do falecido encontrar o assassino, deverá matá-lo.
22. — Mas pode acontecer que alguém, sem querer, empurre o companheiro que não era seu inimigo; ou atire, sem má intenção, alguma coisa contra ele.
23. Pode acontecer também que alguém, sem ver, atire uma pedra que venha a cair em cima de alguém e cause a sua morte. Porém os dois não eram inimigos, e quem matou não fez isso de propósito.
24. Nesses casos o povo julgará a favor do que matou sem querer e não a favor do homem que era responsável por vingar a morte do seu parente.
25. O povo deverá proteger o homem que matou sem querer, não deixando que ele seja morto pelo parente do homem que morreu. O povo o fará voltar à cidade de refúgio para onde havia fugido, e ali o assassino ficará até a morte do Grande Sacerdote, que foi ungido com azeite sagrado.
26. Mas, se em qualquer tempo o homem que matou alguém sair da cidade de refúgio para onde havia fugido,
27. e o responsável por vingar a morte do seu parente o encontrar, ele poderá matá-lo e não será culpado por essa morte.
28. O homem que matou alguém deverá ficar na sua cidade de refúgio até a morte do Grande Sacerdote, mas depois poderá voltar para a sua casa.
29. Essas ordens serão uma lei para vocês e os seus descendentes, em todos os lugares onde vocês morarem.
30. — Quem matar uma pessoa será condenado à morte, conforme o que duas ou mais testemunhas disserem; uma testemunha só não basta para condenar alguém à morte.
31. A vida de um criminoso condenado à morte não pode ser comprada com dinheiro. Ele será morto.
32. Também não aceitem dinheiro para libertar aquele que tiver fugido para uma cidade de refúgio e que quiser voltar para a sua terra antes da morte do Grande Sacerdote.
33. Portanto, não profanem com crimes de sangue a terra onde vocês vivem, pois os assassinatos profanam o país. E a única maneira de se fazer a cerimônia de purificação da terra onde alguém foi morto é pela morte do assassino.
34. Não tornem impura a terra onde vocês vão morar, pois eu também estou no meio dela. Eu, o Senhor, vivo no meio dos israelitas.