24. — Ouvimos a notícia — diz o povo de Jerusalém —, e as nossas mãos ficaram moles; a aflição tomou conta de nós, como as dores de uma mulher no parto.
25. Não vamos nos arriscar a ir ao campo nem a andar pelas estradas, pois o inimigo está armado, e há terror por toda parte.
26. Deus diz ao seu povo:— Como sinal de tristeza, vistam roupa feita de pano grosseiro e rolem nas cinzas. Chorem como se chora a morte de um filho único; derramem lágrimas amargas, pois o destruidor atacará de repente.
27. Jeremias, ponha o meu povo à prova, como se prova o metal; examine bem e procure descobrir como estão agindo.
28. Todos eles são mais do que rebeldes e andam espalhando calúnias. São todos perversos, duros como bronze ou ferro.
29. E assim como nem mesmo um forno bem quente consegue derreter a prata a fim de separá-la das impurezas, também não adianta tentar purificar o meu povo, pois os maus não são separados dos bons.
30. Os maus serão chamados de “prata impura” porque eu, o Senhor, os rejeitei.