5. Mas tornou a dormir e teve outro sonho. Desta vez ele viu sete espigas de trigo que saíam de um mesmo pé; elas eram boas e cheias de grãos.
6. Depois saíram sete espigas secas e queimadas pelo vento quente do deserto
7. e elas engoliram as sete espigas cheias e boas.O rei acordou: tinha sido um sonho.
8. De manhã ele estava muito preocupado e por isso mandou chamar todos os adivinhos e todos os sábios do Egito. O rei contou os seus sonhos, mas nenhum dos sábios foi capaz de dar a explicação.
9. Então o chefe dos copeiros disse ao rei:— Chegou a hora de confessar um erro que cometi.
45-46. O rei pôs em José o nome de Zafenate Paneia e lhe deu como esposa Asenate, filha de Potífera, que era sacerdote da cidade de Heliópolis.José tinha trinta anos quando entrou para o serviço do rei do Egito. Ele saiu da presença do rei e viajou por todo o Egito.
47. Durante os sete anos de fartura a terra produziu cereais em grande quantidade.
48. E José ajuntou todos os cereais e os guardou em armazéns nas cidades, ficando em cada cidade os cereais colhidos nos campos vizinhos.
49. José ajuntou tanto mantimento, que desistiu de pesar, pois não dava mais: parecia a areia da praia do mar.
50. Antes de começarem os anos de fome, José teve dois filhos com a sua mulher Asenate.
51. Pôs no primeiro o nome de Manassés e explicou assim: “Deus me fez esquecer todos os meus sofrimentos e toda a família do meu pai.”
52. No segundo filho pôs o nome de Efraim e disse: “Deus me deu filhos no país onde tenho sofrido.”
53. Então acabaram-se os sete anos de fartura no Egito,
54. e, como José tinha dito, começaram os sete anos de fome. Nos outros países o povo passava fome, mas em todo o Egito havia o que comer.
55. Quando os egípcios começaram a passar fome, foram pedir alimentos ao rei. Ele disse:— Vão falar com José e façam o que ele disser.
56. Quando a fome aumentou no país inteiro, José abriu todos os armazéns e começou a vender cereais aos egípcios.