17. Eu também baterei palmas, e a minha ira passará. Eu, o Senhor, falei.
18. O Senhor me disse o seguinte:
19. — Homem mortal, marque duas estradas por onde o rei da Babilônia poderá vir com a sua espada. As duas devem começar no mesmo país. Ponha placas indicando onde as estradas se dividem em duas.
20. Uma placa mostrará ao rei o caminho para a cidade amonita de Rabá, e a outra, para Jerusalém, a cidade cercada de muralhas, que fica em Judá.
21. O rei da Babilônia para na encruzilhada da estrada. E, a fim de saber que caminho tomar, ele sacode as flechas, faz perguntas aos seus deuses e examina o fígado de um animal que foi oferecido em sacrifício.
22. Agora, a sua mão direita está segurando a flecha marcada com a palavra “Jerusalém”. É para o rei da Babilônia ir, soltar gritos de guerra, preparar máquinas de derrubar muralhas, colocá-las na frente dos portões e levantar rampas e torres de ataque.
23. O povo de Jerusalém não quer acreditar nisso por causa dos acordos que eles fizeram. Mas esta profecia é para fazer com que lembrem dos seus pecados, é um sinal de que serão presos.
24. Isso é o que eu, o Senhor Deus, estou dizendo. Todos podem ver os seus pecados. Todo o mundo sabe o quanto vocês são culpados. Em cada ação que praticam, vocês mostram os seus pecados. Vocês estão condenados, e eu os entregarei aos seus inimigos.
25. — Você, governador de Israel, é perverso e não teme a Deus, e por isso o seu dia, o dia do seu castigo final, também está chegando.
26. A sua coroa e o seu turbante serão tirados. As coisas não vão continuar como estão. Os pobres terão poder, e os que estão no poder serão rebaixados.
27. Destruição! Destruição! Sim! Destruirei a cidade. Mas isso não acontecerá até que venha aquele a quem vou entregar a cidade. Eu, o Senhor Deus, falei.
28. — Homem mortal, profetize. Anuncie aquilo que eu, o Senhor Deus, estou dizendo aos amonitas, que estão insultando o povo de Israel. Diga isto:“A espada está pronta para destruir;está polida para matare para brilhar como o relâmpago.”
29. — Amonitas, as suas visões são falsas, e as profecias que fazem são mentiras. Vocês são maus e perversos. O seu dia está chegando, o dia do seu castigo final. A espada cairá sobre o pescoço de vocês.
30. — Amonitas, ponham a sua espada na bainha. Eu os julgarei no lugar onde foram criados, na terra onde nasceram.
31. Quando a minha ira cair sobre vocês, ela os queimará como labaredas de fogo. Eu os entregarei a homens violentos, preparados para destruir.
32. Vocês serão destruídos pelo fogo. O seu sangue será derramado no seu próprio país, e ninguém nunca mais lembrará de vocês. Eu, o Senhor, falei.