23. Estêvão disse ainda:— Quando Moisés já estava com quarenta anos, resolveu ir ver a sua gente, os israelitas.
24. Ali viu um egípcio maltratando um homem do seu povo. Então defendeu o israelita e o vingou, matando o egípcio.
25. Moisés pensava que os israelitas entenderiam que Deus ia libertá-los por meio dele, mas eles não entenderam.
26. No dia seguinte Moisés viu dois israelitas brigando. E, tentando apartar a briga, disse: “Homens, escutem! Vocês são irmãos; por que estão brigando?”
27. — Mas aquele que estava maltratando o outro empurrou Moisés para um lado e disse: “Quem pôs você como nosso chefe ou nosso juiz?
28. Você está querendo me matar como matou o egípcio ontem?”
29. Quando Moisés ouviu isso, fugiu do Egito e foi morar na terra de Midiã, e ali nasceram dois filhos dele.
30. — Quarenta anos mais tarde, quando Moisés estava no deserto, perto do monte Sinai, um anjo apareceu a ele, no meio do fogo de um espinheiro que estava queimando.
31. Moisés ficou admirado com o que estava vendo e chegou perto para ver melhor. Então ouviu a voz do Senhor, que disse:
32. “Eu sou o Deus dos seus antepassados, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó.” Moisés tremia de medo e não tinha coragem de olhar.
33. Então o Senhor disse: “Tire as sandálias, pois o lugar onde você está é um lugar sagrado.
34. Eu tenho visto como o meu povo está sendo maltratado no Egito; tenho ouvido os gemidos deles e desci para libertá-los. Agora vou mandar você para o Egito.”