6. Ezequias ficou ligado com o Senhor e nunca desobedeceu a ele, mas guardou cuidadosamente todos os mandamentos que o Senhor Deus tinha dado a Moisés.
7. Por isso, o Senhor estava com ele, e ele teve sucesso em tudo o que fez. Ezequias se revoltou contra o rei da Assíria e não quis ser dominado por ele.
8. Venceu os filisteus, invadiu o seu território, desde o menor povoado até a maior cidade, e atacou a cidade de Gaza e a região ao seu redor.
9. No quarto ano do reinado de Ezequias, que era o sétimo ano do reinado de Oseias, filho de Elá, como rei de Israel, o rei Salmaneser, da Assíria, invadiu Israel, e o seu exército cercou a cidade de Samaria.
10. No terceiro ano do cerco, Samaria foi conquistada. Isso aconteceu no sexto ano do reinado de Ezequias, que era o nono ano do reinado de Oseias.
11. O rei da Assíria levou os israelitas como prisioneiros para a sua terra; mandou que alguns deles fossem morar na cidade de Hala, outros, perto do rio Habor, no distrito de Gozã, e ainda outros, nas cidades da Média.
12. Essas coisas aconteceram porque os israelitas não obedeceram ao Senhor, o Deus deles, mas quebraram a aliança que o Senhor havia feito com eles e desobedeceram a todas as leis dadas por Moisés, servo do Senhor. Eles não quiseram atender, nem obedecer.
13. No ano catorze do reinado de Ezequias, de Judá, Senaqueribe, rei da Assíria, atacou todas as cidades de Judá que eram cercadas de muralhas e as conquistou.
14. Ezequias mandou uma mensagem a Senaqueribe, que estava em Laquis. A mensagem foi esta: “Eu errei. Por favor, saia do meu país, que eu pagarei tudo o que o senhor exigir.”O rei mandou uma resposta, dizendo que Ezequias devia lhe mandar dez mil quilos de prata e mil quilos de ouro.
15. Então Ezequias mandou para ele toda a prata do Templo e do tesouro do palácio.
16. Ele também arrancou o ouro das portas do Templo e o ouro com que ele mesmo havia revestido os batentes e mandou tudo para Senaqueribe.
17. Mas o rei da Assíria mandou de Laquis um grande exército para atacar Ezequias em Jerusalém. O exército era comandado pelos seus três mais altos oficiais. Quando chegaram a Jerusalém, eles ocuparam a estrada onde os tintureiros trabalham, perto do canal que traz água do açude de cima.
18. Então os oficiais mandaram chamar o rei Ezequias, e três autoridades de Judá saíram para falar com eles. Eram Eliaquim, filho de Hilquias, que era o encarregado do palácio, Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, que era o conselheiro do rei.
19. Um dos oficiais assírios lhes disse:— Levem para Ezequias esta mensagem do grande rei, o rei da Assíria: “Em que você está baseando a sua confiança?
20. Você está pensando que as palavras podem tomar o lugar da experiência militar e da força? Quem você pensa que vai ajudá-lo na sua revolta contra o rei da Assíria?
21. Você está confiando na ajuda do Egito, mas isso é o mesmo que usar um caniço como bengala, isto é, ele vai quebrar e furar a sua mão. Assim é Faraó, rei do Egito, para aqueles que confiam nele.
22. Ou, por acaso, você vai me dizer que confia no Senhor, seu Deus? E não foram os santuários e os altares do Senhor que Ezequias destruiu quando mandou que o povo de Judá e de Jerusalém adorasse somente no altar de Jerusalém?
23. Eu vou fazer um trato com você em nome do rei da Assíria. Eu lhe darei dois mil cavalos se você puder arranjar homens suficientes para montá-los.
24. Você não poderia vencer nem o oficial assírio menos graduado e, no entanto, espera que os egípcios lhe mandem carros de guerra e cavalaria!