16. Mas o rei o interrompeu, dizendo:— Desde quando eu coloquei você como meu conselheiro? Cale a boca! Se não, vou mandar matá-lo.O profeta se calou, mas antes disse:— Eu sei que Deus decidiu destruí-lo, pois o senhor fez tudo isso e não deu atenção ao meu conselho.
17. Depois de consultar os seus conselheiros, o rei Amazias mandou mensageiros ao rei de Israel, Jeoás, que era filho de Jeoacaz e neto de Jeú, desafiando-o para uma batalha.
18. Mas o rei Jeoás respondeu assim:— Uma vez um espinheiro dos montes Líbanos mandou a seguinte mensagem para um cedro: “Dê a sua filha em casamento para o meu filho.” Mas um animal selvagem passou por ali e pisou em cima do espinheiro.
19. De fato, você, Amazias, venceu os edomitas e por isso está todo orgulhoso. Alegre-se com a sua fama e fique em casa. Para que arranjar um problema que trará somente a desgraça para você e para o seu povo?
20. Mas Amazias não quis atendê-lo, pois era da vontade de Deus que Amazias e o seu povo fossem presos pelos seus inimigos por terem adorado os deuses dos edomitas.
21. Então o rei Jeoás saiu com os seus soldados e lutou contra Amazias em Bete-Semes, na região de Judá.
22. O exército de Amazias foi derrotado, e todos os seus soldados fugiram para casa.
23. Jeoás prendeu Amazias em Bete-Semes e o levou para Jerusalém, onde derrubou as muralhas da cidade desde o Portão de Efraim até o Portão da Esquina, um trecho de mais ou menos duzentos metros.
24. Ele pegou toda a prata e todo o ouro que achou, pegou todos os objetos do Templo que estavam sendo guardados pelos descendentes de Obede-Edom e todos os tesouros do palácio e também levou reféns. E voltou para Samaria.
25. O rei Amazias, de Judá, viveu quinze anos depois da morte do rei de Israel, Jeoás, filho de Jeoacaz.