5. Tu és minha esperança, ó Soberano SENHOR; deposito em ti toda a minha confiança, desde a minha juventude.
6. Ora, desde o ventre materno dependo de ti, das entranhas de minha mãe me separaste; dia após dia és motivo de todo o meu louvor.
7. Para muitos tornei-me um prodígio, enquanto eras tu meu refúgio fortificado.
8. Minha boca está repleta do teu louvor, e constantemente proclamo o teu esplendor!
9. Portanto, não me rejeites agora, na velhice; quando as forças declinam, não me
10. Pois meus inimigos tramam contra mim, confabulam entre si os que me espreitam com a intenção de tirar a minha vida.
11. Alegam: “Deus o abandonou: persegui-o, agarrai-o! Pois não há quem o possa salvar”.
12. Ó Deus, não fiques longe de mim, meu SENHOR, vem depressa em meu auxílio!
13. Sejam confundidos e abatidos os que me hostilizam! Cubram-se de opróbrio e de vexame os que buscam meu dano!
14. Eu, todavia, sempre esperançoso, redobrarei mais e mais teus louvores.
15. Minha boca narrará tua justiça e, em todos os dias da minha existência, os teus incontáveis atos de salvação!
16. Proclamarei os teus feitos poderosos, ó Soberano SENHOR; divulgarei diante de todos a tua justiça.
17. Desde a minha juventude, ó Deus, tens me ensinado, e até hoje eu anuncio as tuas maravilhas!
18. Agora, porém, vejo que estou idoso, de cabelos brancos: não me desampares, ó Deus; para que eu possa pregar sobre as grandes obras de teu braço, às gerações presentes e futuras.