8. Ou ainda, qual é a mulher que, possuindo dez dracmas e, perdendo uma delas, não acende uma candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la?
9. E, tendo-a achado, reúne suas amigas e vizinhas e proclama: ‘Alegrai-vos comigo, porque agora achei minha dracma perdida’.
10. Eu vos asseguro que, de igual modo, há grande júbilo na presença dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende”. A parábola do filho perdido
11. E Jesus continuou: “Um homem tinha dois filhos.
12. O mais novo reivindicou do seu pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança a que tenho direito’. E consentindo, o pai repartiu sua propriedade entre eles.
13. Não se passou muito tempo, e o filho mais novo reuniu tudo o que tinha, partindo para terras distantes; e lá esbanjou todos os seus bens, vivendo de forma irresponsável.
14. Coincidentemente, após haver gasto tudo o que possuía, abateu-se sobre toda aquela região uma grande fome, e ele começou a passar muita necessidade.
15. Por esse motivo foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o mandou para o campo a fim de cuidar dos porcos.
16. Ali, chegou a ter vontade de encher o estômago com as vagens de alfarrobeira com as quais os porcos eram alimentados, no entanto, ninguém lhe dava absolutamente nada.
17. Foi quando, caindo em si, falou consigo mesmo: ‘Quantos empregados de meu pai têm comida com fartura, e eu aqui, morrendo de fome!
18. Levantar-me-ei, tomarei o caminho de volta para meu pai, e ao chegar lhe confessarei: Pai, pequei contra o céu e contra ti.
19. Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores’.