5. Em seguida, lhes questionou: “Qual de vós, se o seu jumento ou boi cair num poço, não o salvará rapidamente, ainda que seja dia de sábado?”
6. Diante disto, eles ficaram sem palavras para responder. Os humildes serão exaltados
7. Observando como os convidados escolhiam os lugares de maior destaque ao redor da mesa, Jesus lhes propôs uma parábola:
8. “Quando por alguém fores convidado para um banquete de casamento, não busques o lugar de honra; pois é possível que tenha sido convidada também outra pessoa, ainda mais digna do que tu.
9. Sendo assim, o anfitrião que aos dois convidou, se aproximará e te pedirá: ‘Dá o lugar onde estás a este’. Então, sob grande humilhação, irás ocupar o último lugar.
10. Por esse motivo, quando fores convidado, dá preferência aos lugares menos importantes, de forma que, quando passar o anfitrião do banquete, te saúde exaltando: ‘Amigo! Vem, assume um lugar mais importante’. E assim serás honrado na presença de todos os convidados.
11. Portanto, todo o que se promove será envergonhado; mas o que a si mesmo se humilha receberá exaltação”.
12. Então Jesus dirige-se ao que o havia convidado e lhe exorta: “Quando deres um banquete ou um jantar, não convides os teus amigos, irmãos, ou parentes, nem teus vizinhos ricos; se assim procederes, eles poderão, da mesma maneira, convidar-te, e desta forma sempre serás re-compensado.
13. Pelo contrário, ao dares uma grande ceia, convida os pobres, os deficientes físicos, os mutilados e os que não podem ver.
14. Feliz serás tu, porque estes não têm como te pagar. Entretanto, receberás tua régia recompensa na ressurreição dos justos”. A parábola do grande banquete
15. Ora, ao ouvir tais ensinos, um dos que estavam reclinados ao redor da mesa, enunciou: “Feliz será aquele que partilhar do pão no banquete do Reino de Deus!”
16. Jesus, contudo, declarou: “Certo homem estava preparando um notável banquete e convidou muitas pessoas.
17. Próximo à hora do início da ceia, enviou seu servo para anunciar aos que haviam sido convidados: ‘Vinde! Eis que tudo está preparado para vós’.
18. Contudo, um por um, começaram a declinar com desculpas. O primeiro alegou: ‘Acabei de adquirir uma grande propriedade, e preciso ir vê-la. Por favor, queiras desculpar-me!’.
19. Outro conviva explicou-se: ‘Acabei de comprar cinco juntas de bois e preciso ir experimentá-las. Rogo-te que me tenhas por perdoado!’.
20. E outro ainda argumentou: ‘Acabo de me casar, e por esse motivo, não posso ir’.
21. Diante disso, voltou o servo e tudo relatou ao seu senhor. Então, o dono da casa irou-se sobremaneira e ordenou ao seu servo: ‘Sai agora mesmo para as ruas e becos da cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos’.
22. Mais tarde lhe relatou o servo: ‘Tudo o que o senhor mandou está feito conforme a tua vontade, mas ainda há lugar!’.