2. “Vós, sábios, dai atenção às minhas palavras; e vós, mestres, inclinai os ouvidos para mim.
3. Porquanto o ouvido prova as palavras como a língua prova o alimento.
4. Tratemos, pois, de discernir juntos o que é certo e verdadeiro, e de aprender o que é bom!
5. Ora, Jó declara: ‘Sou inocente do mal que me acusam, mas Deus tirou de mim a justiça.
6. Apesar de viver corretamente, sou considerado mentiroso; apesar de justo, suas flechas me atingem causando feridas incuráveis.’
7. Que ser humano pode se assemelhar a Jó, que bebe zombarias como água,
8. que anda na companhia dos malfeitores e caminha com homens ímpios?
9. E ainda declara: ‘Não há qualquer recompensa em agradar a Deus!’
10. Sendo assim, ó homens de sabedoria, ouvi-me! Longe de Deus esteja praticar qualquer maldade, e de Shaddai, o Todo-Poderoso, o pensar em fazer o que não é justo!
11. Ora, Deus retribui ao homem de acordo com o que este faz, e lhe dá o que a sua conduta merece.
12. Não se pode acreditar que Deus faça o mal, que Shaddai, o Todo-Poderoso, perverta a verdade e a justiça.
13. Quem lhe entregou o governo da terra? E quem lhe deu autoridade sobre o mundo inteiro?
14. Se fosse o desejo dele, e de fato determinasse a retirada do seu Espírito e o seu Sopro dos homens,
15. a humanidade pereceria toda de uma só vez, e o ser humano voltaria ao pó!
16. Portanto, se há entendimento em ti, ouve isso, inclina os ouvidos às palavras de sabedoria que te ofereço.