16. Ele queima a metade da madeira no fogo e com isso prepara a carne para comer; faz um assado e dele se farta; depois se aquece e exclama: “Ah! Já me aqueci, já experimentei o calor e de tudo quanto essa madeira poderia me oferecer.
17. Então com o resto faz um deus para si, uma imagem de escultura. Ajoelha-se diante dela, prostra-se e dirigi-lhe suas súplicas em oração: “Ó Salva-me, pois tu és meu deus!”
18. Eles nada sabem nem entendem, porque os seus olhos são incapazes de ver e os seus corações não conseguem compreender.
19. Nenhum deles tem conhecimento ou inteligência para dizer: “Metade desta madeira usei simplesmente para fazer o fogo com o qual assei pão sobre suas brasas, assei também carne e assim matei minha fome. Ora, poderia eu fazer algo abominável com o que restou da madeira?”
20. Ele se alimenta de cinza. O seu coração iludido o desvia do bom caminho, de maneira que não pode livrar a sua alma, nem consegue confessar: “Isto que está em minhas mãos não é deus coisa alguma!”