8. Agora, por breve momento, nos manifestou, mais uma vez, o poder da Graça de Yahweh, nosso Deus, para salvar um remanescente e conceder-nos um lugar seguro em teu santuário, e dessa maneira o nosso Deus ilumina os nossos olhos e nos dá um pequeno alívio em nosso cativeiro.
9. Somos escravos, mas o nosso Deus não nos abandonou na escravidão. Ele tem sido bondoso para conosco diante dos reis da Pérsia: ele nos outorgou uma nova vida a fim de reconstruirmos a Casa do nosso Deus e reformarmos as ruínas do antigo templo, e nos deu muralhas de proteção em Judá e em Jerusalém.
10. Agora, pois, ó nosso Deus, que diremos diante desses fatos horríveis, ocorridos devido ao nosso afastamento dos teus mandamentos?
11. Os quais ordenaste por intermédio dos teus servos, os profetas, afirmando: “A terra em que adentrais para tomar posse é terra contaminada pelas práticas religiosas pagãs e repugnantes dos seus povos, pelas abominações com que, na sua corrupção, influenciaram e perverteram toda essa terra, de uma extremidade à outra.
12. Por essa razão, não dareis as vossas filhas a seus filhos, e jamais procurareis a paz e o bem desses povos; para que sejais fortes, e comais o melhor da terra, e a deixeis por herança a vossos filhos, para sempre.”
13. Depois de tudo o que nos aconteceu por causa dos nossos erros, obra má e da nossa pesada culpa, ainda assim tu, ó nosso Deus, nos tem castigado menos do que merecemos, considerando a abominação dos nossos pecados, e ainda nos permitiste este remanescente.
14. Como então poderíamos desobedecer outra vez a tua Palavra e os teus mandamentos e celebrar alianças e matrimônios com pessoas que praticam todo o tipo de paganismo? Se fizéssemos isso, tu ficarias tão irado conosco, que nos destruirias completamente e não deixarias que ninguém escapasse.
15. Ó Yahweh, SENHOR Deus de Israel, tu és justo, mas em sua misericórdia nos deixaste escapar com vida, como se pode ver hoje. Nós te confessamos que somos culpados. Não temos o direito de ficar na tua presença.