18. Prontamente o servo a pôs para fora e fechou a porta. Ela trajava uma túnica especial, longa e colorida, um tipo tradicional de roupa que as filhas virgens dos reis costumavam usar desde a puberdade.
19. Assim que Tamar saiu da casa de Amnom, apanhou cinza com o pó da terra e jogou sobre a cabeça, rasgou sua túnica que estava vestindo e se pôs a caminho, com as mãos sobre a cabeça, chorando em desespero e alta voz.
20. Assim que Absalão, seu irmão, a viu lhe perguntou: “Teu irmão, Amnom, te ofendeu de alguma maneira? Ora, minha irmã, acalma-te e não lamentes desta maneira; afinal, ele é teu irmão! Cala-te e não te angusties tanto assim!” E Tamar, arrasada, ficou sozinha na casa do seu irmão Absalão.
21. Logo que o rei Davi tomou conhecimento de toda essa história, ficou profundamente indignado, todavia, não quis castigar o seu filho Amnom, porquanto o amava muito por ser o seu primogênito.
22. Quanto a Absalão, não falou mais com Amnom, porque Absalão estava revoltado, e grande quantidade ódio fermentava em seu coração contra ele, por causa da violência covarde e humilhante que fizera contra sua irmã Tamar.