Salmos 74:6-23 João Ferreira Almeida Atualizada (AA)

6. Eis que toda obra entalhada, eles a despedaçaram a machados e martelos.   

7. Lançaram fogo ao teu santuário; profanaram, derrubando-a até o chão, a morada do teu nome.   

8. Disseram no seu coração: Despojemo-la duma vez. Queimaram todas as sinagogas de Deus na terra.   

9. Não vemos mais as nossas insígnias, não há mais profeta; nem há entre nós alguém que saiba até quando isto durará.   

10. Até quando, ó Deus, o adversário afrontará? O inimigo ultrajará o teu nome para sempre?   

11. Por que reténs a tua mão, sim, a tua destra? Tira-a do teu seio, e consome-os.   

12. Todavia, Deus é o meu Rei desde a antigüidade, operando a salvação no meio da terra.   

13. Tu dividiste o mar pela tua força; esmigalhaste a cabeça dos monstros marinhos sobre as águas.   

14. Tu esmagaste as cabeças do leviatã, e o deste por mantimento aos habitantes do deserto.   

15. Tu abriste fontes e ribeiros; tu secaste os rios perenes.   

16. Teu é o dia e tua é a noite: tu preparaste a luz e o sol.   

17. Tu estabeleceste todos os limites da terra; verão e inverno, tu os fizeste.   

18. Lembra-te disto: que o inimigo te afrontou, ó Senhor, e que um povo insensato ultrajou o teu nome.   

19. Não entregues às feras a alma da tua rola; não te esqueça para sempre da vida dos teus aflitos.   

20. Atenta para o teu pacto, pois os lugares tenebrosos da terra estão cheios das moradas de violência.   

21. Não volte envergonhado o oprimido; louvem o teu nome o aflito e o necessitado.   

22. Levanta-te, ó Deus, pleiteia a tua própria causa; lembra-te da afronta que o insensato te faz continuamente.   

23. Não te esqueças da gritaria dos teus adversários; o tumulto daqueles que se levantam contra ti sobe continuamente.   

Salmos 74