2. quer humildes quer grandes, tanto ricos como pobres.
3. A minha boca falará a sabedoria, e a meditação do meu coração será de entendimento.
4. Inclinarei os meus ouvidos a uma parábola; decifrarei o meu enigma ao som da harpa.
5. Por que temeria eu nos dias da adversidade, ao cercar-me a iniqüidade dos meus perseguidores,
6. dos que confiam nos seus bens e se gloriam na multidão das suas riquezas?
7. Nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão, nem por ele dar um resgate a Deus,
8. (pois a redenção da sua vida é caríssima, de sorte que os seus recursos não dariam;)
9. para que continuasse a viver para sempre, e não visse a cova.
10. Sim, ele verá que até os sábios morrem, que perecem igualmente o néscio e o estúpido, e deixam a outros os seus bens.
11. O pensamento íntimo deles é que as suas casas são perpétuas e as suas habitações de geração em geração; dão às suas terras os seus próprios nomes.
12. Mas o homem, embora esteja em honra, não permanece; antes é como os animais que perecem.
13. Este é o destino dos que confiam em si mesmos; o fim dos que se satisfazem com as suas próprias palavras.