Jó 9:20-32 João Ferreira Almeida Atualizada (AA)

20. Ainda que eu fosse justo, a minha própria boca me condenaria; ainda que eu fosse perfeito, então ela me declararia perverso:   

21. Eu sou inocente; não estimo a mim mesmo; desprezo a minha vida.   

22. Tudo é o mesmo, portanto digo: Ele destrói o reto e o ímpio.   

23. Quando o açoite mata de repente, ele zomba da calamidade dos inocentes.   

24. A terra está entregue nas mãos do ímpio. Ele cobre o rosto dos juízes; se não é ele, quem é, logo?   

25. Ora, os meus dias são mais velozes do que um correio; fogem, e não vêem o bem.   

26. Eles passam como balsas de junco, como águia que se lança sobre a presa.   

27. Se eu disser: Eu me esquecerei da minha queixa, mudarei o meu aspecto, e tomarei alento;   

28. então tenho pavor de todas as minhas dores; porque bem sei que não me terás por inocente.   

29. Eu serei condenado; por que, pois, trabalharei em vão?   

30. Se eu me lavar com água de neve, e limpar as minhas mãos com sabão,   

31. mesmo assim me submergirás no fosso, e as minhas próprias vestes me abominarão.   

32. Porque ele não é homem, como eu, para eu lhe responder, para nos encontrarmos em juízo.   

Jó 9