17. Ou foram-te descobertas as portas da morte, ou viste as portas da sombra da morte?
18. Compreendeste a largura da terra? Faze-mo saber, se sabes tudo isso.
19. Onde está o caminho para a morada da luz? E, quanto às trevas, onde está o seu lugar,
20. para que às tragas aos seus limites, e para que saibas as veredas para a sua casa?
21. De certo tu o sabes, porque já então eras nascido, e porque é grande o número dos teus dias!
22. Acaso entraste nos tesouros da neve, e viste os tesouros da saraiva,
23. que eu tenho reservado para o tempo da angústia, para o dia da peleja e da guerra?
24. Onde está o caminho para o lugar em que se reparte a luz, e se espalha o vento oriental sobre a terra?
25. Quem abriu canais para o aguaceiro, e um caminho para o relâmpago do trovão;
26. para fazer cair chuva numa terra, onde não há ninguém, e no deserto, em que não há gente;
27. para fartar a terra deserta e assolada, e para fazer crescer a tenra relva?
28. A chuva porventura tem pai? Ou quem gerou as gotas do orvalho?
29. Do ventre de quem saiu o gelo? E quem gerou a geada do céu?
30. Como pedra as águas se endurecem, e a superfície do abismo se congela.
31. Podes atar as cadeias das Plêiades, ou soltar os atilhos do Oriom?
32. Ou fazer sair as constelações a seu tempo, e guiar a ursa com seus filhos?
33. Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes estabelecer o seu domínio sobre a terra?