Jó 31:28-40 João Ferreira Almeida Atualizada (AA)

28. isso também seria uma iniqüidade para ser punida pelos juízes; pois assim teria negado a Deus que está lá em cima.   

29. Se me regozijei com a ruína do que me tem ódio, e se exultei quando o mal lhe sobreveio   

30. (mas eu não deixei pecar a minha boca, pedindo com imprecação a sua morte);   

31. se as pessoas da minha tenda não disseram: Quem há que não se tenha saciado com carne provida por ele?   

32. O estrangeiro não passava a noite na rua; mas eu abria as minhas portas ao viandante;   

33. se, como Adão, encobri as minhas transgressões, ocultando a minha iniqüidade no meu seio,   

34. porque tinha medo da grande multidão, e o desprezo das famílias me aterrorizava, de modo que me calei, e não saí da porta...   

35. Ah! quem me dera um que me ouvisse! Eis a minha defesa, que me responda o Todo-Poderoso! Oxalá tivesse eu a acusação escrita pelo meu adversário!   

36. Por certo eu a levaria sobre o ombro, sobre mim a ataria como coroa.   

37. Eu lhe daria conta dos meus passos; como príncipe me chegaria a ele   

38. Se a minha terra clamar contra mim, e se os seus sulcos juntamente chorarem;   

39. se comi os seus frutos sem dinheiro, ou se fiz que morressem os seus donos;   

40. por trigo me produza cardos, e por cevada joio. Acabaram-se as palavras de Jó.   

Jó 31