Jó 31:21-35 João Ferreira Almeida Atualizada (AA)

21. se levantei a minha mão contra o órfao, porque na porta via a minha ajuda;   

22. então caia do ombro a minha espádua, e separe-se o meu braço da sua juntura.   

23. Pois a calamidade vinda de Deus seria para mim um horror, e eu não poderia suportar a sua majestade.   

24. Se do ouro fiz a minha esperança, ou disse ao ouro fino: Tu és a minha confiança;   

25. se me regozijei por ser grande a minha riqueza, e por ter a minha mão alcança o muito;   

26. se olhei para o sol, quando resplandecia, ou para a lua, quando ela caminhava em esplendor,   

27. e o meu coração se deixou enganar em oculto, e a minha boca beijou a minha mão;   

28. isso também seria uma iniqüidade para ser punida pelos juízes; pois assim teria negado a Deus que está lá em cima.   

29. Se me regozijei com a ruína do que me tem ódio, e se exultei quando o mal lhe sobreveio   

30. (mas eu não deixei pecar a minha boca, pedindo com imprecação a sua morte);   

31. se as pessoas da minha tenda não disseram: Quem há que não se tenha saciado com carne provida por ele?   

32. O estrangeiro não passava a noite na rua; mas eu abria as minhas portas ao viandante;   

33. se, como Adão, encobri as minhas transgressões, ocultando a minha iniqüidade no meu seio,   

34. porque tinha medo da grande multidão, e o desprezo das famílias me aterrorizava, de modo que me calei, e não saí da porta...   

35. Ah! quem me dera um que me ouvisse! Eis a minha defesa, que me responda o Todo-Poderoso! Oxalá tivesse eu a acusação escrita pelo meu adversário!   

Jó 31