Jó 31:15-33 João Ferreira Almeida Atualizada (AA)

15. Aquele que me formou no ventre não o fez também a meu servo? E não foi um que nos plasmou na madre?   

16. Se tenho negado aos pobres o que desejavam, ou feito desfalecer os olhos da viúva,   

17. ou se tenho comido sozinho o meu bocado, e não tem comido dele o órfão também   

18. (pois desde a minha mocidade o órfão cresceu comigo como com seu pai, e a viúva, tenho-a guiado desde o ventre de minha mãe);   

19. se tenho visto alguém perecer por falta de roupa, ou o necessitado não ter com que se cobrir;   

20. se os seus lombos não me abençoaram, se ele não se aquentava com os velos dos meus cordeiros;   

21. se levantei a minha mão contra o órfao, porque na porta via a minha ajuda;   

22. então caia do ombro a minha espádua, e separe-se o meu braço da sua juntura.   

23. Pois a calamidade vinda de Deus seria para mim um horror, e eu não poderia suportar a sua majestade.   

24. Se do ouro fiz a minha esperança, ou disse ao ouro fino: Tu és a minha confiança;   

25. se me regozijei por ser grande a minha riqueza, e por ter a minha mão alcança o muito;   

26. se olhei para o sol, quando resplandecia, ou para a lua, quando ela caminhava em esplendor,   

27. e o meu coração se deixou enganar em oculto, e a minha boca beijou a minha mão;   

28. isso também seria uma iniqüidade para ser punida pelos juízes; pois assim teria negado a Deus que está lá em cima.   

29. Se me regozijei com a ruína do que me tem ódio, e se exultei quando o mal lhe sobreveio   

30. (mas eu não deixei pecar a minha boca, pedindo com imprecação a sua morte);   

31. se as pessoas da minha tenda não disseram: Quem há que não se tenha saciado com carne provida por ele?   

32. O estrangeiro não passava a noite na rua; mas eu abria as minhas portas ao viandante;   

33. se, como Adão, encobri as minhas transgressões, ocultando a minha iniqüidade no meu seio,   

Jó 31