Jó 21:18-32 João Ferreira Almeida Atualizada (AA)

18. que eles sejam como a palha diante do vento, e como a pragana, que o redemoinho arrebata?   

19. Deus, dizeis vós, reserva a iniqüidade do pai para seus filhos, mas é a ele mesmo que Deus deveria punir, para que o conheça.   

20. Vejam os seus próprios olhos a sua ruina, e beba ele do furor do Todo-Poderoso.   

21. Pois, que lhe importa a sua casa depois de morto, quando lhe for cortado o número dos seus meses?   

22. Acaso se ensinará ciência a Deus, a ele que julga os excelsos?   

23. Um morre em plena prosperidade, inteiramente sossegado e tranqüilo;   

24. com os seus baldes cheios de leite, e a medula dos seus ossos umedecida.   

25. Outro, ao contrário, morre em amargura de alma, não havendo provado do bem.   

26. Juntamente jazem no pó, e os vermes os cobrem.   

27. Eis que conheço os vossos pensamentos, e os maus intentos com que me fazeis injustiça.   

28. Pois dizeis: Onde está a casa do príncipe, e onde a tenda em que morava o ímpio?   

29. Porventura não perguntastes aos viandantes? e não aceitais o seu testemunho,   

30. de que o mau é preservado no dia da destruição, e poupado no dia do furor?   

31. Quem acusará diante dele o seu caminho? e quem lhe dará o pago do que fez?   

32. Ele é levado para a sepultura, e vigiam-lhe o túmulo.   

Jó 21