Cantares de Salomão 2:5-14 João Ferreira Almeida Atualizada (AA)

5. Sustentai-me com passas, confortai-me com maçãs, porque desfaleço de amor.   

6. A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a sua mão direita me abrace.   

7. Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis nem desperteis o amor, até que ele o queira.   

8. A voz do meu amado! eis que vem aí, saltando sobre os montes, pulando sobre os outeiros.   

9. O meu amado é semelhante ao gamo, ou ao filho do veado; eis que está detrás da nossa parede, olhando pelas janelas, lançando os olhos pelas grades.   

10. Fala o meu amado e me diz: Levanta-te, amada minha, formosa minha, e vem.   

11. Pois eis que já passou o inverno; a chuva cessou, e se foi;   

12. aparecem as flores na terra; já chegou o tempo de cantarem as aves, e a voz da rola ouve-se em nossa terra.   

13. A figueira começa a dar os seus primeiros figos; as vides estão em flor e exalam o seu aroma. Levanta-te, amada minha, formosa minha, e vem.   

14. Pomba minha, que andas pelas fendas das penhas, no oculto das ladeiras, mostra-me o teu semblante faze-me ouvir a tua voz; porque a tua voz é doce, e o teu semblante formoso.   

Cantares de Salomão 2