41. E Abimeleque ficou em Arumá. E Zebul expeliu a Gaal e a seus irmãos, para que não pudessem habitar em Siquém.
42. E sucedeu, no dia seguinte, que o povo saiu ao campo, e o disseram a Abimeleque.
43. Então, tomou o povo, e o repartiu em três bandos, e pôs emboscadas no campo; e olhou, e eis que o povo saía da cidade, e levantou-se contra eles e os feriu.
44. Porque Abimeleque e as tropas que com ele havia deram neles de improviso e pararam à entrada da porta da cidade; e as outras tropas deram de improviso sobre todos quantos estavam no campo e os feriram.
45. E Abimeleque pelejou contra a cidade todo aquele dia e tomou a cidade; e matou o povo que nela havia, e assolou a cidade, e a semeou de sal.
46. O que, ouvindo todos os cidadãos da torre de Siquém, entraram na fortaleza, em casa do deus Berite.
47. E contou-se a Abimeleque que todos os cidadãos da torre de Siquém se haviam congregado.
48. Subiu, pois, Abimeleque ao monte de Salmom, ele e todo o povo que com ele havia; e Abimeleque tomou na sua mão machados, e cortou um ramo das árvores, e o levantou, e pô-lo ao seu ombro, e disse ao povo que com ele havia: O que me vistes fazer, apressai-vos a fazê-lo assim como eu.
49. Assim, pois, também todo o povo, cada um cortou o seu ramo, e seguiram a Abimeleque, e os puseram junto da fortaleza, e queimaram a fogo a fortaleza com eles; de maneira que todos os da torre de Siquém morreram, uns mil homens e mulheres.
50. Então, Abimeleque foi-se a Tebes, e a sitiou, e a tomou.
51. Havia, porém, no meio da cidade uma torre forte; e todos os homens e mulheres e todos os cidadãos da cidade se acolheram a ela, e fecharam após si as portas, e subiram ao telhado da torre.
52. E Abimeleque veio até à torre, e a combateu, e chegou-se até à porta da torre, para a queimar.