34. Nabucodonosor, rei da Babilônia, me devorou, pisou-me, fez de mim um vaso vazio, como dragão me tragou, encheu o seu ventre das minhas delicadezas e lançou-me fora.
35. A violência que se me fez a mim e à minha carne venha sobre a Babilônia, diga a moradora de Sião; e o meu sangue caia sobre os moradores da Caldeia, diga Jerusalém.
36. Pelo que assim diz o Senhor: Eis que pleitearei a tua causa e te vingarei da vingança que se tomou contra ti; secarei o seu mar e farei que se esgote o seu manancial.
37. E Babilônia se tornará em montões, morada de dragões, espanto e assobio, sem um só habitante.
38. Juntamente, rugirão como filhos dos leões, bramarão como filhotes de leões.
39. Estando eles excitados, lhes darei a sua bebida e os embriagarei, para que andem saltando; mas dormirão um perpétuo sono e não acordarão, diz o Senhor.
40. Fá-los-ei descer como cordeiros ao matadouro, como carneiros com os bodes.
41. Como foi tomada Sesaque, e apanhada de surpresa a glória de toda a terra! Como se tornou Babilônia um espanto entre as nações!
42. O mar subiu sobre Babilônia, com a multidão das suas ondas se cobriu.
43. Tornaram-se as suas cidades em assolação, terra seca e deserta, terra em que ninguém habita, nem passa por ela filho de homem.