13. Porquanto disse: Com a força da minha mão fiz isto e com a minha sabedoria, porque sou inteligente; eu removi os limites dos povos, e roubei os seus tesouros, e, como valente, abati aos que se sentavam sobre tronos.
14. E achou a minha mão as riquezas dos povos como a um ninho; e, como se ajuntam os ovos abandonados, assim eu ajuntei toda a terra; e não houve quem movesse a asa, ou abrisse a boca, ou murmurasse.
15. Porventura, gloriar-se-á o machado contra o que corta com ele? Ou presumirá a serra contra o que puxa por ela? Como se o bordão movesse aos que o levantam ou a vara levantasse o que não é um pedaço de madeira!
16. Pelo que o Senhor, o Senhor dos Exércitos, fará definhar os que entre eles são gordos e, debaixo da sua glória, ateará um incêndio, como incêndio de fogo.
17. Porque a Luz de Israel virá a ser como fogo, e o seu Santo, como labareda que abrase e consuma os seus espinheiros e as suas sarças em um dia.
18. Também consumirá a glória da sua floresta e do seu campo fértil, desde a alma até ao corpo; e será como quando desmaia o porta-bandeira.
19. E o resto das árvores da sua floresta será tão pouco, que um menino as poderá contar.