Ruth 3:7-18 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARCPT)

7. Havendo, pois, Boaz comido e bebido, e estando já o seu coração alegre, veio deitar-se ao pé de uma meda; então veio ela, de mansinho, e lhe descobriu os pés, e se deitou.

8. E sucedeu que, pela meia-noite, o homem estremeceu, e se voltou: e eis que uma mulher jazia a seus pés.

9. E disse ele: Quem és tu? E ela disse: Sou Ruth, tua serva; estende pois a tua aba sobre a tua serva, porque tu és o remidor.

10. E disse ele: Bendita sejas tu do Senhor, minha filha; melhor fizeste esta tua última beneficência do que a primeira, pois após nenhuns mancebos foste, quer pobres quer ricos.

11. Agora, pois, minha filha, não temas; tudo quanto disseste te farei, pois toda a cidade do meu povo sabe que és mulher virtuosa.

12. Porém, agora é muito verdade que eu sou remidor; mas ainda outro remidor há mais chegado do que eu.

13. Fica-te aqui esta noite, e será que, pela manhã, se ele te redimir, bem está, ele te redima; porém, se te não quiser redimir, vive o Senhor, que eu te redimirei: deita-te aqui até amanhã.

14. Ficou-se, pois, deitada a seus pés, até pela manhã, e levantou-se antes que se pudessem conhecer um ao outro, porquanto disse: Não se saiba que alguma mulher veio à eira.

15. Disse, mais: Dá cá o roupão que tens sobre ti, e tem mão nele. E ela teve mão nele; e ele mediu seis medidas de cevada, e lhas pôs em cima; então entrou na cidade,

16. E veio à sua sogra, a qual disse: Quem és tu, minha filha? E ela lhe contou tudo quanto aquele homem lhe fizera.

17. Disse, mais: Estas seis medidas de cevada me deu, porque me disse: Não vás vazia à tua sogra.

18. Então disse ela: Sossega, minha filha, até que saibas como irá o caso, porque aquele homem não descansará até que conclua hoje este negócio.

Ruth 3