7. Então alçou a sua parábola, e disse: De Aram me mandou trazer Balac, rei dos moabitas, das montanhas do oriente, dizendo: Vem, amaldiçoa-me a Jacob; e vem, detesta a Israel.
8. Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa? e como detestarei, quando o Senhor não detesta?
9. Porque do cume das penhas o vejo, e dos outeiros o contemplo: eis que este povo habitará só, e entre as gentes não será contado.
10. Quem contará o pó de Jacob e o número da quarta parte de Israel? a minha alma morra da morte dos justos, e seja o meu fim como o seu.
11. Então disse Balac a Balaão: Que me fizeste? chamei-te para amaldiçoar os meus inimigos, mas eis que inteiramente os abençoaste.
12. E ele respondeu, e disse: Porventura não terei cuidado de falar o que o Senhor pôs na minha boca?
13. Então Balac lhe disse: Rogo-te que venhas comigo a outro lugar, donde o verás; verás somente a última parte dele, mas a todo ele não verás; e amaldiçoa-mo dali.
14. Assim o tomou consigo ao campo de Zofim, ao cume de Pisga; e edificou sete altares, e ofereceu um bezerro e um carneiro sobre cada altar.
15. Então disse a Balac: Fica aqui ao pé do teu holocausto, e eu irei ali ao seu encontro.