14. Sara-me, Senhor, e sararei: salva-me, e serei salvo; porque tu és o meu louvor.
15. Eis que eles me dizem: Onde está a palavra do Senhor? venha agora.
16. Mas eu não me apressei em ser o pastor após ti; nem tão-pouco desejei o dia da aflição, tu o sabes; o que saiu dos meus lábios está diante da tua face.
17. Não me sejas por espanto: meu refúgio és tu no dia do mal.
18. Envergonhem-se os que me perseguem, e não me envergonhe eu; assombrem-se eles, e não me assombre eu: traze sobre eles o dia do mal, e destrói-os com dobrada destruição.
19. Assim me disse o Senhor: Vai, e põe-te à porta dos filhos do povo, pela qual entram os reis de Judá, e pela qual saem; como, também, a todas as portas de Jerusalém.
20. E dize-lhes: Ouvi a palavra do Senhor, vós, reis de Judá e todo o Judá, e todos os moradores de Jerusalém, que entrais por estas portas.
21. Assim diz o Senhor: Guardai as vossas almas, e não tragais cargas no dia de sábado, nem as introduzais pelas portas de Jerusalém.
22. Nem tireis cargas das vossas casas no dia de sábado, nem façais obra alguma: antes, santificai o dia de sábado, como eu ordenei a vossos pais.
23. Mas não deram ouvidos, nem inclinaram as suas orelhas; antes, endureceram a sua cerviz, para não ouvirem, e para não receberem correção.
24. Será, pois, que, se diligentemente me ouvirdes, diz o Senhor, não introduzindo cargas pelas portas desta cidade no dia de sábado, e santificardes o dia de sábado, não fazendo nele obra alguma;
25. Então entrarão pelas portas desta cidade reis e príncipes, assentados sobre o trono de David, andando em carros e montados em cavalos, eles e seus príncipes, os homens de Judá, e os moradores de Jerusalém: e esta cidade será para sempre habitada.
26. E virão das cidades de Judá, e dos contornos de Jerusalém, e da terra de Benjamim, e das planícies, e das montanhas, e do sul, trazendo holocaustos, e sacrifícios, e ofertas de manjares, e incenso, trazendo, igualmente, sacrifícios de louvores à casa do Senhor.