7. Não se levantarão de repente os que te hão de morder? e não despertarão os que te hão de abalar? e não lhes servirás tu de despojo?
8. Visto como despojaste a muitas nações, todos os mais povos te despojarão a ti, por causa do sangue dos homens, e da violência para com a terra, a cidade, e todos os que habitam nela.
9. Ai daquele que ajunta em sua casa bens mal adquiridos, para pôr o seu ninho no alto, a fim de se livrar da mão do mal!
10. Vergonha maquinaste para a tua casa; destruindo tu a muitos povos, pecaste contra a tua alma.
11. Porque a pedra clamará da parede, e a trave lhe responderá do madeiramento.
12. Ai daquele que edifica a cidade com sangue, e que funda a cidade com iniquidade!
13. Eis que não vem do Senhor dos Exércitos que os povos trabalhem para o fogo e os homens se cansem pela vaidade.
14. Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar.
15. Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro! tu, que lhe chegas o teu odre, e o embebedas, para ver a sua nudez,
16. Serás farto de ignomínia, em lugar de honra: bebe tu, também, e sê como um incircunciso: o cálix da mão direita do Senhor se voltará sobre ti, e vómito ignominioso cairá sobre a tua glória.
17. Porque a violência cometida contra o Líbano te cobrirá, e a destruição dos animais ferozes os assombrará, por causa do sangue dos homens, e da violência para com a terra, a cidade e todos os seus moradores.
18. Que aproveitará a imagem de escultura, que esculpiu o seu artífice? a imagem de fundição, que ensina a mentira, para que o artífice confie na obra, fazendo ídolos mudos?
19. Ai daquele que diz ao pau: Acorda! e à pedra muda: Desperta! Pode isto ensinar? Eis que está coberto de ouro e de prata, mas, no meio dele, não há espírito algum.
20. Mas o Senhor está no seu santo templo: cale-se diante dele toda a terra.