2 Samuel 1:7-20 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARCPT)

7. E, olhando ele para trás de si, viu-me a mim e chamou-me; e eu disse: Eis-me aqui.

8. E ele me disse: Quem és tu? E eu lhe disse: Sou amalequita.

9. Então ele me disse: Peço-te, arremessa-te sobre mim, e mata-me, porque angústias me têm cercado, pois toda a minha vida está ainda em mim.

10. Arremessei-me, pois, sobre ele, e o matei, porque bem sabia eu que não viveria depois da sua queda, e tomei a coroa que tinha na cabeça, e a manilha que trazia no braço, e as trouxe aqui ao meu senhor.

11. Então apanhou David os seus vestidos e os rasgou, como também todos os homens que estavam com ele.

12. E prantearam, e choraram, e jejuaram até à tarde por Saul, e por Jónatas, seu filho, e pelo povo do Senhor, e pela casa de Israel, porque tinham caído à espada.

13. Disse, então, David ao mancebo que lhe trouxera a nova: De onde és tu? E disse ele: Sou filho de um homem estrangeiro, amalequita.

14. E David lhe disse: Como não temeste tu estender a mão para matares o ungido do Senhor?

15. Então chamou David um dos mancebos, e disse: Chega e lança-te sobre ele. E ele o feriu, e morreu.

16. E disse-lhe David: O teu sangue seja sobre a tua cabeça, porque a tua própria boca testificou contra ti, dizendo: Eu matei o ungido do Senhor.

17. E lamentou David a Saul e a Jónatas, seu filho, com esta lamentação:

18. (Dizendo ele que ensinassem aos filhos de Judá o uso do arco. Eis que está escrito no livro do Reto):

19. Ah, ornamento de Israel! nos teus altos fui ferido: como caíram os valentes!

20. Não o noticieis em Gath, não o publiqueis nas ruas de Ascalon, para que não se alegrem as filhas dos filisteus, para que não saltem de contentamento as filhas dos incircuncisos.

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