2. Então virou o rosto para a parede, e orou ao Senhor, dizendo:
3. Ah, Senhor! Sê servido de te lembrar de que andei diante de ti em verdade, e com o coração perfeito, e fiz o que era reto aos teus olhos. E chorou Ezequias, muitíssimo.
4. Sucedeu, pois, que, não havendo Isaías ainda saído do meio do pátio, veio a ele a palavra do Senhor, dizendo:
5. Volta, e dize a Ezequias, chefe do meu povo: Assim diz o Senhor, Deus de teu pai, David: Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas; eis que eu te sararei; ao terceiro dia, subirás à casa do Senhor.
6. E acrescentarei, aos teus dias, quinze anos, e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e ampararei esta cidade, por amor de mim, e por amor de David, meu servo.
7. Disse mais Isaías: Tomai uma pasta de figos. E a tomaram, e a puseram sobre a chaga; e ele sarou.
8. E Ezequias disse a Isaías: Qual é o sinal de que o Senhor me sarará, e de que, ao terceiro dia, subirei à casa do Senhor?
9. E disse Isaías: Isto te será sinal, da parte do Senhor, de que o Senhor cumprirá a palavra que disse: Adiantar-se-á a sombra dez graus, ou voltará dez graus atrás?
10. Então disse Ezequias: É fácil que a sombra decline dez graus; não, mas volte a sombra dez graus atrás.
11. Então o profeta Isaías clamou ao Senhor; e fez voltar a sombra dez graus atrás, pelos graus que já tinha declinado, no relógio de sol de Acaz.
12. Naquele tempo, enviou Berodac Baladan, filho de Baladan, rei da Babilónia, cartas e um presente a Ezequias; porque ouvira que Ezequias tinha estado doente.
13. E Ezequias lhes deu ouvidos, e lhes mostrou toda a casa do seu tesouro, a prata, e o ouro, e as especiarias, e os melhores unguentos, e a sua casa de armas, e tudo quanto se achou nos seus tesouros: coisa nenhuma houve que lhes não mostrasse, nem em sua casa, nem em todo o seu domínio.