4. Tira da prata as escórias, e sairá vaso para o fundidor.
5. Tira o ímpio da presença do rei, e o seu trono se firmará na justiça.
6. Não te glories na presença do rei, nem te ponhas no lugar dos grandes;
7. Porque melhor é que te digam: Sobe aqui; do que seres humilhado diante do príncipe que os teus olhos já viram.
8. Não saias depressa a litigar, para que depois, ao fim, não saibas o que fazer, podendo o teu próximo te envergonhar.
9. Pleiteia a tua causa com o teu próximo, e não reveles o segredo de outro,
10. Para que não te desonre o que o ouvir, e a tua infâmia não se aparte de ti.
11. Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.
12. Como pendentes de ouro e gargantilhas de ouro fino, assim é o sábio repreensor para o ouvido que ouve.
13. Como frieza de neve no tempo da ceifa, assim é o mensageiro fiel para com os que o enviam; porque restaura a alma de seu senhor.
14. Como nuvens e ventos que não trazem chuva, assim é o homem que se gaba falsamente de dádivas que não deu.
15. Pela longanimidade se persuade o príncipe, e a língua branda quebra os ossos.
16. Achaste mel? Come o que te basta, para que porventura não te fartes dele, e o venhas a vomitar.
17. Retira o teu pé da casa do teu próximo, para que não se enfade de ti, e te odeie.
18. Malho, e espada, e flecha aguda é o homem que diz falso testemunho contra o seu próximo.
19. Como dente quebrado, e pé desconjuntado, é a confiança no desleal, no tempo da angústia.