19. Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?
20. Eis que recebi mandado de abençoar; pois ele abençoou, e eu não o posso revogar.
21. Não viu iniquidade em Israel, nem contemplou maldade em Jacó; o Senhor seu Deus é com ele, e nele, e entre eles se ouve a aclamação de um rei.
22. Deus os tirou do Egito; as suas forças são como as do touro selvagem.
23. Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel; neste tempo se dirá de Jacó e de Israel: Que coisas Deus realizou!
24. Eis que o povo se levantará como leoa, e se exalçará como leão; não se deitará até que coma a presa, e beba o sangue dos mortos.
25. Então Balaque disse a Balaão: Nem o amaldiçoarás, nem o abençoarás.
26. Porém Balaão respondeu, e disse a Balaque: Não te falei eu, dizendo: Tudo o que o Senhor falar, isso farei?
27. Disse mais Balaque a Balaão: Ora, vem, e te levarei a outro lugar; porventura bem parecerá aos olhos de Deus que dali mo amaldiçoes.
28. Então Balaque levou Balaão consigo ao cume de Peor, que dá para o lado do deserto.
29. Balaão disse a Balaque: Edifica-me aqui sete altares, e prepara-me aqui sete bezerros e sete carneiros.