6. E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, dos que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes.
7. E falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra pela qual passamos para espiar é terra muito boa.
8. Se o Senhor se agradar de nós, então nos porá nessa terra, e no-la dará; terra que mana leite e mel.
9. Tão somente não sejais rebeldes contra o Senhor, e não temais o povo dessa terra, porquanto são eles nosso pão; retirou-se deles o seu amparo, e o Senhor é conosco; não os temais.
10. Então disse toda a congregação que com pedras os apedrejassem; porém a glória do Senhor apareceu na tenda da congregação a todos os filhos de Israel.
11. E disse o Senhor a Moisés: Até quando me provocará este povo? E até quando não me crerão, apesar de todos os sinais que fiz no meio deles?
12. Com pestilência o ferirei, e o deserdarei; e farei de ti povo maior e mais forte do que este.
13. E disse Moisés ao Senhor: Assim, os egípcios o ouvirão; porquanto com a tua força fizeste subir este povo do meio deles.
14. E dirão aos moradores desta terra, os que ouviram que tu, ó Senhor, estás no meio deste povo; pois tu, ó Senhor, és visto face a face, e a tua nuvem está sobre eles, e tu vais adiante deles numa coluna de nuvem de dia, e numa coluna de fogo de noite.
15. E se matares este povo como a um só homem, as nações, pois, que ouviram a tua fama, falarão, dizendo:
16. Porquanto o Senhor não pôde pôr este povo na terra que lhes tinha jurado; por isso os matou no deserto.
17. Agora, pois, rogo-te que a força do meu Senhor se engrandeça, como falaste, dizendo:
18. O Senhor é longânimo, e grande em misericórdia, que perdoa a iniquidade e a transgressão, que o culpado não tem por inocente, e visita a iniquidade dos pais sobre os filhos até a terceira e quarta geração.
19. Perdoa, pois, a iniquidade deste povo, segundo a grandeza da tua misericórdia, e como também perdoaste este povo desde a terra do Egito até aqui.
20. E disse o Senhor: Conforme a tua palavra eu lhe perdoei.