33. E os vossos filhos pastorearão neste deserto quarenta anos, e levarão sobre si as vossas prostituições, até que os vossos cadáveres se consumam neste deserto.
34. Segundo o número dos dias em que espiastes a terra, quarenta dias, para cada dia um ano, levareis sobre vós as vossas iniquidades quarenta anos, e conhecereis o meu afastamento.
35. Eu, o Senhor, falei: Assim farei a toda esta má congregação, que se levantou contra mim; neste deserto se consumirão, e aí falecerão.
36. E os homens que Moisés mandara para espiar a terra, e que, voltando, fizeram murmurar toda a congregação contra ele, difamando a terra,
37. Aqueles mesmos homens, que difamaram a terra, morreram da praga perante o Senhor.
38. Mas Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que eram dos homens que foram espiar a terra, ficaram vivos.
39. E falou Moisés essas palavras a todos os filhos de Israel; então o povo lamentou muito.
40. E levantaram-se pela manhã, de madrugada, e subiram ao cume do monte, dizendo: Eis-nos aqui, e subiremos ao lugar do qual o Senhor falou; porquanto pecamos.
41. Mas Moisés disse: Por que quebrais o mandamento do Senhor? Pois isso não prosperará.
42. Não subais, pois o Senhor não estará no meio de vós, para que não sejais feridos diante dos vossos inimigos.
43. Porque os amalequitas e os cananeus estão ali diante da vossa face, e caireis à espada; pois, porquanto vos desviastes do Senhor, o Senhor não estará convosco.
44. Contudo, temerariamente, tentaram subir ao cume do monte; mas a arca da aliança do Senhor e Moisés não se apartaram do meio do acampamento.
45. Então desceram os amalequitas e os cananeus, que habitavam na montanha, e os atacaram, derrotando-os até Hormá.