5. Então os príncipes dos filisteus subiram a ela, e lhe disseram: Persuade-o, e vê em que consiste a sua grande força, e com que poderíamos assenhorear-nos dele e amarrá-lo, para assim o afligirmos; e te daremos cada um mil e cem moedas de prata.
6. Disse, pois, Dalila a Sansão: Declara-me, peço-te, em que consiste a tua grande força, e com que poderias ser amarrado para te poderem afligir.
7. Disse-lhe Sansão: Se me amarrassem com sete vergas de vimes frescos, que ainda não estivessem secos, então me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem.
8. Então os príncipes dos filisteus lhe trouxeram sete vergas de vimes frescos, que ainda não estavam secos; e ela o amarrou com elas.
9. E os espias estavam assentados com ela numa câmara. Então ela lhe disse: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. Então ele quebrou as vergas de vimes, como se quebra o fio da estopa ao cheiro do fogo; assim, não se soube em que consistia a sua força.
10. Então disse Dalila a Sansão: Eis que zombaste de mim, e me disseste mentiras; ora, declara-me agora com que poderias ser amarrado.
11. E ele lhe disse: Se me amarrassem fortemente com cordas novas, que não tivessem sido usadas, então me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem.
12. Então Dalila tomou cordas novas, e o amarrou com elas, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E os espias estavam assentados numa câmara. Então as quebrou de seus braços como um fio.
13. E disse Dalila a Sansão: Até agora zombaste de mim, e me disseste mentiras; declara-me, pois, agora, com que poderias ser amarrado? E ele lhe disse: Se teceres sete tranças dos cabelos da minha cabeça com os liços da teia.
14. E ela as fixou com uma estaca, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. Então despertou do seu sono e arrancou a estaca das tranças tecidas, juntamente com o liço da teia.
15. Então ela lhe disse: Como dirás: Tenho-te amor, não estando comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim, e ainda não me declaraste em que consiste a tua força.
16. E sucedeu que, importunando-o ela todos os dias com as suas palavras, e molestando-o, a sua alma se angustiou até a morte.