22. Estrondo de guerra há na terra, e grande destruição.
23. Como foi cortado e quebrado o martelo de toda a terra! Como se tornou Babilônia objeto de espanto entre as nações!
24. Laços te armei, e também foste presa, ó Babilônia, e tu não o soubeste; foste achada, e também apanhada; porque contra o Senhor te entremeteste.
25. O Senhor abriu o seu tesouro, e tirou os instrumentos da sua indignação; porque esta obra é do Senhor Deus dos Exércitos, na terra dos caldeus.
26. Vinde contra ela dos confins da terra, abri os seus celeiros, trilhai-a como feixes, e destruí-a de todo; nada lhe reste.
27. Matai à espada todos os seus novilhos, desçam ao matadouro; ai deles! porque veio o seu dia, o tempo do seu castigo.
28. Voz há dos que fugiram e escaparam da terra de Babilônia, para anunciar em Sião a vingança do Senhor nosso Deus, a vingança do seu templo.
29. Convocai contra Babilônia os flecheiros, a todos os que armam arcos; acampai-vos contra ela em redor, ninguém escape dela; pagai-lhe conforme a sua obra, conforme tudo o que fez, fazei-lhe; porque se houve arrogantemente contra o Senhor, contra o Santo de Israel.
30. Portanto, cairão os seus jovens nas suas ruas; e todos os seus homens de guerra serão desarraigados naquele dia, diz o Senhor.
31. Eis que eu sou contra ti, ó soberbo, diz o Senhor Deus dos Exércitos; porque já veio o teu dia, o tempo em que te hei de castigar.
32. Então tropeçará o soberbo, e cairá e ninguém haverá que o levante; e porei fogo às suas cidades, que consumirá todos os seus contornos.
33. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Os filhos de Israel e os filhos de Judá foram oprimidos juntamente; e todos os que os tomaram cativos os retiveram, não os quiseram soltar.
34. Porém o seu Redentor é forte, o Senhor dos Exércitos é o seu nome; certamente pleiteará a causa deles, para dar descanso à terra, e inquietar os moradores de Babilônia.
35. A espada virá sobre os caldeus, diz o Senhor, como também sobre os moradores de Babilônia, e sobre os seus príncipes, e sobre os seus sábios.