9. E sucederá naquele tempo, diz o Senhor, que desfalecerão o coração do rei e o coração dos príncipes; e os sacerdotes pasmarão, e os profetas se maravilharão.
10. Então disse eu: Ah, Senhor Deus! verdadeiramente enganaste grandemente este povo e Jerusalém, dizendo: Tereis paz; e chegas-lhes a espada até a alma.
11. Naquele tempo se dirá a este povo e a Jerusalém: Um vento seco das alturas do deserto veio ao caminho da filha do meu povo, não para padejar, nem para limpar,
12. Mas um vento me virá a mim, que lhes será mais veemente; agora também eu pronunciarei juízos contra eles.
13. Eis que virá subindo como nuvens e os seus carros, como a tormenta; os seus cavalos serão mais ligeiros do que as águias; ai de nós, que somos assolados!
14. Lava o teu coração da maldade, ó Jerusalém, para que sejas salva; até quando permanecerão no meio de ti os pensamentos da tua vaidade?
15. Porque uma voz anuncia desde Dã, e faz ouvir a calamidade desde o monte de Efraim.
16. Disto fazei menção às nações, fazei-o ouvir contra Jerusalém: Vigias vêm de uma terra remota, e levantarão a sua voz contra as cidades de Judá.
17. Como os guardas de um campo, estão contra ela ao redor, porquanto ela se rebelou contra mim, diz o Senhor.
18. O teu caminho e as tuas obras te fizeram essas coisas; esta é a tua maldade, que tão amargosa é que te chega até o coração.
19. Ah, entranhas minhas, entranhas minhas! Estou com dores no meu coração! Agita-se em mim o meu coração, já não me posso calar, porque tu, ó minha alma, ouviste o som da trombeta e o alarido da guerra.
20. Destruição sobre destruição se apregoa, porque já toda a terra está destruída; de repente foram destruídas as minhas tendas, e as minhas cortinas, num momento.
21. Até quando verei a bandeira, e ouvirei a voz da trombeta?