24. Esta é a interpretação, ó rei; e este é o decreto do Altíssimo, que virá sobre o rei, meu senhor,
25. A saber: Lançar-te-ão de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e te farão comer erva como os bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti, até que saibas que o Altíssimo domina sobre o reino dos homens, e os dá a quem quer.
26. E quanto ao que foi ordenado, que deixassem o tronco com as raízes da árvore, o teu reino te ficará firme, depois que tiveres sabido que o céu reina.
27. Portanto, ó rei, aceita o meu conselho, e desfaze os teus pecados pela justiça, e as tuas iniquidades, usando de misericórdia com os pobres, se porventura houver prolongação da tua tranquilidade.
28. Todas essas coisas vieram sobre o rei Nabucodonosor.
29. Porque ao cabo de doze meses, quando andava passeando no palácio real de Babilônia,
30. Falou o rei, e disse: Porventura não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência?
31. Ainda estava a palavra na boca do rei, quando desceu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Passou de ti o reino.