Neemias 3 a BÍBLIA para todos (BPT09)

Reconstrução das muralhas

1. O sumo sacerdote Eliachib com os seus companheiros, os sacerdotes, reconstruíram a porta das Ovelhas. Eles mesmos a consagraram e lhe colocaram os batentes. Reconstruíram depois a muralha até à torre dos Cem. E, depois de a terem consagrado, continuaram a reconstrução até à torre de Hananiel.

2. Ao lado deles trabalhavam os homens de Jericó e também Zacur, filho de Imeri.

3. Os descendentes de Senaá reconstruíram a porta dos Peixes: levantaram as ombreiras e colocaram no lugar as portas com as respetivas fechaduras e trancas.

4. No setor, ao lado deles, trabalhou Meremot, filho de Urias, neto de Cós, e também Mechulam, filho de Berequias e neto de Mechezabel. Sadoc, filho de Baaná, reconstruiu na secção seguinte.

5. Os homens de Técoa reconstruíram a parte que ficava a seguir, embora os seus chefes não obedecessem aos dirigentes.

6. Joiadá, filho de Passea e Mechulam, filho de Besodias, reconstruíram a porta Velha: levantaram as ombreiras, colocaram os batentes e puseram as fechaduras e as trancas.

7. Na secção ao lado, trabalharam Melatias de Guibeon, Jadon de Meronot e os homens de Guibeon e de Mispá, a expensas do governador da província situada a oeste do Eufrates.

8. O troço seguinte foi reconstruído por Uziel, filho de Haraías, que era ourives. Ao lado, trabalhou Hananias que era perfumista. Reconstruíram até à muralha larga.

9. No setor seguinte, trabalhou Refaías, filho de Hur, que era governador de metade do distrito de Jerusalém.

10. Jedaías, filho de Harumaf, reconstruiu, ao lado, a secção que estava em frente da sua própria casa. Mais adiante trabalhou Hatus, filho de Hassabenias.

11. Malquias, filho de Harim e Hassub, filho de Paat-Moab, reconstruíram o seu segundo setor que incluía a torre dos Fornos.

12. Salum, filho de Loés, chefe da outra metade do distrito de Jerusalém, reconstruiu a secção seguinte, com a ajuda das suas filhas.

13. Hanun e os habitantes de Zanoa repararam a Porta do Vale: reconstruíram-na, colocaram-lhe batentes com as suas fechaduras e trancas; reconstruíram também cerca de quatrocentos e cinquenta metros de muralha, até à porta da Estrumeira.

14. Malquias, filho de Recab, governador do distrito de Bet-Carem, reconstruiu a porta da Estrumeira, colocou-lhe os batentes com as suas fechaduras e trancas.

15. Salum, filho de Col-Hozé, governador do distrito de Mispá, reconstruiu a porta da Fonte: reedificou-a, cobriu-a com teto e colocou-lhe os batentes com as fechaduras e trancas. Reconstruiu também a muralha da piscina de Siloé, perto do jardim do rei, até à escadaria que desce da cidade de David.

16. Um pouco mais adiante reconstruiu Neemias, filho de Azebuc, que era governador de metade do distrito de Bet-Sur. Trabalhou até ao túmulo de David, até junto do depósito de água e do quartel militar.

Levitas e sacerdotes no trabalho de reconstrução

17. O troço seguinte foi reconstruído pelos levitas. Ali trabalhou Reum, filho de Bani e, mais adiante Hassabias, governador de metade do distrito de Queila, o qual fez esse trabalho em nome do distrito.

18. Depois deles, trabalharam os irmãos Binui, filhos de Henadad e governador da outra metade do distrito de Queila.

19. Logo a seguir trabalhou Ézer, filho de Josué, governador de Mispá. Reparou o seu segundo setor da muralha desde a subida do depósito das armas, até à esquina da muralha.

20. A partir da esquina, até à entrada da casa do sumo sacerdote Eliachib, reconstruiu Baruc, filho de Zabai, o seu segundo setor.

21. Meremot, filho de Urias e neto de Cós, reconstruiu a secção seguinte, desde a entrada da casa de Eliachib até à extremidade da casa.

22. No troço seguinte da muralha, trabalharam os sacerdotes que habitavam nos arredores de Jerusalém.

23. A seguir a eles, trabalharam Benjamim e Hassub, reconstruindo em frente das suas casas. Azarias, filho de Masseias e neto de Ananias, reconstruiu também a parte que fica em frente de sua casa.

24. Binui, filho de Henadad, reconstruiu o setor seguinte, desde a casa de Azarias até à esquina.

25. Palal, filho de Uzai, reconstruiu a secção seguinte, desde a esquina da muralha e da torre que se ergue acima do palácio real, junto do átrio da prisão. Logo a seguir, trabalhou Pedaías, filho de Parós.

26. Os serventes do templo que habitavam no bairro de Ofel reconstruíram até à frente da porta da Água, a nascente, e da torre que ali se ergue.

27. Depois deles, os habitantes de Técoa reconstruíram a sua segunda secção, desde a extremidade da grande torre até à muralha junto de Ofel.

28. A partir da porta dos Cavalos, trabalharam os sacerdotes, cada um em frente de sua casa.

29. A seguir, reconstruiu Sadoc, filho de Imer, diante da sua casa. Na secção do lado, trabalhou Chemaías, filho de Checanias, que era guarda da porta de Oriente.

30. Hananias, filho de Chelemias e Hanun, que era o sexto filho de Salaf, reconstruíram a sua segunda secção, logo a seguir. Depois deles, Mechulam, filho de Berequias reconstruiu diante da sua residência.

31. Ao lado trabalhou Malquias, que era ourives. Reconstruiu até às casas dos serventes do templo e dos comerciantes, em frente da porta da Guarda, até ao posto de vigia, no ângulo da muralha.

32. Os ourives e os comerciantes reconstruíram o troço seguinte, a partir do posto de vigia da esquina, e a porta das Ovelhas.

Má vontade dos inimigos

33. Logo que Sanebalat soube que nós, os judeus, estávamos a reconstruir as muralhas, irritou-se fortemente e começou a fazer pouco de nós.

34. Dizia diante dos seus companheiros e dos soldados de Samaria: «Que é que estão a fazer estes miseráveis judeus? Pensam que os deixam reconstruir e oferecer sacrifícios? Pensam eles concluir o trabalho num dia? Esperam retirar dos montões de ruínas pedras novas, quando elas já foram queimadas?»

35. Por sua vez Tobias, o amonita, que estava ao lado, acrescentou: «Ainda que eles construam a muralha, uma raposa que lhe salte por cima derrubará as pedras!»

36. Dirigi então ao Senhor esta oração: «Escuta, ó nosso Deus, como fazem pouco de nós. Que os seus insultos caiam sobre eles mesmos e que eles caiam em poder dos inimigos e sejam levados prisioneiros para outro país.

37. Não lhes perdoes a sua maldade, nem os seus pecados; e que desapareçam da tua presença, por insultarem quem está a reconstruir a muralha.»

38. Nós porém continuámos a reconstruir a muralha que, nesse tempo, já estava a meia altura, pois havia entusiasmo de todo o povo.