4. Quando um utensílio de barro saía imperfeito, ele amassava o barro de novo e fazia algo diferente.
5. Então o Senhor disse-me:
6. «Será que não tenho o direito de agir com o povo de Israel como o oleiro procede com o barro? Vocês estão nas minhas mãos como o barro nas mãos do oleiro.
7. Se porventura eu disser que vou arrancar, derrubar, destruir uma nação ou um reino,
8. mas essa nação se arrepender do mal, não farei o que tinha decidido fazer contra eles.
9. Por outro lado, se disser que vou plantar ou edificar uma nação ou um reino,
10. mas essa nação me desobedecer e praticar o mal, não cumprirei o que antes tinha decidido fazer por eles.
11. Vai, pois, avisar os habitantes de Judá e de Jerusalém que tenho planos contra eles e estou prestes a castigá-los. Diz-lhes que deixem o seu mau procedimento, que corrijam os seus caminhos e se arrependam das suas más ações.
12. Porém responderão: “Não, porquê? Seremos teimosos e maus enquanto quisermos.”»
13. Por isso, o Senhor declara o seguinte:«Pergunta às naçõesse já viram tal coisa.O que o povo de Israel fezé uma coisa absolutamente horrível!
14. Porventura os cumes rochosos do Líbanose mostram alguma vez sem neve?Acaso secam os seus riachos de água fria?
15. Porém o meu povo esqueceu-se de mim;queima incenso aos ídolos.Tropeçaram contra eles no seu caminho,e não mais seguem pelos caminhos de sempre.Preferem andar por carreiros,que não são estrada firme.
16. Transformaram esta terranuma coisa horrível, desprezível para sempre.Quem passe por ela ficará chocadoe abanará a cabeça de espanto.