13. Ouçam o que eu fiz, aqueles que estão longe!Os que estão perto, reconheçam o meu valor.»
14. Em Sião, os pecadores estão cheios de medo,um tremor agarra os perversos e perguntam:«Quem de nós poderá permanecerperto deste fogo devorador?Quem de nós poderá permanecerjunto deste braseiro sem fim?»
15. Aquele que procede com justiça e fala verdade,que recusa benefícios adquiridos pela violência;o que afasta os que o querem subornar,o que fecha os ouvidos a propostas assassinas,e fecha os olhos para não aceitar o mal.
16. Esse habitará nas alturas,o seu refúgio terá lugar nas rochas fortificadas,o pão e a água nunca lhe faltarão.
17. Os teus olhos contemplarão o rei no seu esplendor,e verão o país em toda a sua extensão.
18. Recordarás, então, os terrores passados,e dirás: «Onde está o cobrador e o fiscal,onde estão os que inspecionavam as fortificações?»
19. Já não verás este povo arrogante,de falar incompreensível e linguagem estranha,que ninguém entende.
20. Contempla Sião,cidade das nossas festas,os teus olhos verão Jerusalém,como uma morada tranquilauma tenda bem fixada,cujas estacas nunca mais serão arrancadas,e cujas cordas não serão retiradas.
21. Ali é que o Senhor nos mostrará a sua grandeza.Haverá rios e canais muito largos,em que os barcos a remos não passarãoe os grandes navios não circularão.
22. Porque o Senhor é quem nos governa e manda em nós.O Senhor é o nosso rei, ele é a nossa salvação.
23. Os teus cordames afrouxaram,já não seguram o mastro direito,nem permitem içar o estandarte.Então será repartido o produto da pilhagem,em grande quantidade,e até os coxos tomarão parte nela!
24. Nenhum habitante de Jerusalém dirá: «Estou doente!»O povo que lá habitar terá o perdão das suas culpas.