6. Portanto, se temos de sofrer é para servir o vosso encorajamento e a vossa salvação. E se somos confortados por Deus é para que se sintam também confortados, e assim capacitados a suportarem o mesmo que nós sofremos.
7. Temos muita esperança a vosso respeito, pois assim como têm de passar pelos mesmos sofrimentos, assim também hão de receber o mesmo encorajamento de Deus.
8. Não queremos deixar de vos contar, irmãos, as grandes aflições que tivemos de suportar na província da Ásia. Foram tão pesadas e tão acima das nossas forças, que já nem tínhamos esperança de sairmos de lá vivos.
9. Era como se tivéssemos sido condenados à morte. Isto aconteceu para aprendermos a não confiar em nós próprios, mas sim em Deus que dá vida aos que morrem.
10. Foi ele quem nos salvou e continuará a salvar desses perigos de morte. Temos esperança de que ele continuará a fazer o mesmo.
11. As vossas orações também contribuem para isso. Deste modo, muitos hão de agradecer a Deus, em meu nome, por tudo o que ele concedeu em resposta às orações de muitos.
12. Há uma coisa de que nos podemos orgulhar. A nossa consciência é testemunha de que nos comportámos sempre, principalmente para convosco, com a franqueza e a sinceridade que Deus quer. Não nos guiámos pela sabedoria humana, mas sim pela vontade de Deus.
13. Escrevemo-vos somente coisas que podem ler e compreender muito bem. Espero que cheguem a saber perfeitamente
14. o que agora já sabem em parte: que são a nossa glória, assim como nós seremos a vossa, no dia do Senhor Jesus.
15. Levado por esta certeza, cheguei a fazer planos para vos ir aí visitar, de modo que pudessem beneficiar uma segunda vez do meu ministério.
16. Passava por aí e ia até à Macedónia. Depois, voltava de novo a encontrar-me convosco. Assim podiam ajudar-me na viagem para a Judeia.
17. Querer isto era, por acaso, agir de ânimo leve? Será que fiz projetos de maneira meramente humana, dizendo que sim e pensando que não?
18. Garanto-vos, por Deus que é verdadeiro, que aquilo que vos dissemos não é sim querendo dizer não.
19. Pois o Filho de Deus, Jesus Cristo, que Silvano, Timóteo e eu vos anunciámos, não foi sim pensando não. Cristo foi verdadeiramente o sim.
20. De facto, por meio dele, Deus diz sim a todas as promessas que fez. Por isso o seu ámen a Deus, para o glorificar, também é o nosso.