3. Seja homem, seja mulher, devem expulsá-los para fora do acampamento, para o não tornarem impuro, pois eu habito lá no meio deles.»
4. Os israelitas assim fizeram: expulsaram todos esses para fora do acampamento. Conforme as ordens que o Senhor tinha dado a Moisés, assim o puseram em prática.
5. O Senhor disse a Moisés
6. que transmitisse aos israelitas as seguintes ordens: «Quando um homem ou uma mulher prejudicarem outra pessoa, ofendem o Senhor e tornam-se culpados.
7. Devem, portanto, confessar a sua culpa e indemnizar aquele que foi prejudicado, na medida do prejuízo e acrescentando mais um quinto do seu valor.
8. Se o prejudicado tiver morrido e não tiver um parente que o represente para receber a indemnização, esta deve reverter para o Senhor e ser entregue ao sacerdote, além do carneiro que se oferece para o ritual pelo perdão do pecado.
9. Aquilo que é reservado em tributo ao Senhor, em todas as ofertas que os israelitas apresentarem ao sacerdote, pertence a este último.
10. E aquilo de que alguém pode dispor e o oferece para o sacerdote, isso pertence igualmente a este.»
11. O Senhor disse a Moisés
12. que comunicasse aos israelitas as seguintes ordens: «Pode acontecer que uma mulher se porte mal e seja infiel ao seu marido,
13. tendo relações sexuais com outro homem, sem que o seu marido chegue a saber, e tornando-se impura, sem que ninguém o venha a saber, porque nenhuma testemunha a surpreendeu em flagrante.
14. Se o marido tiver suspeitas e for atingido por ciúmes relativamente à sua mulher, quer ela tenha sido realmente culpada quer não,
15. então deve levar a mulher ao sacerdote com a oferta a apresentar por ela, isto é, três quilos de farinha de cevada. Não deve derramar azeite nem colocar incenso na farinha, porque se trata de uma oferta de cereais por motivo de suspeita, destinada a servir de denúncia por um possível crime.
16. O sacerdote irá apresentá-la diante do Senhor
17. e pegará num recipiente de barro com água santa, misturando nela pó apanhado no chão do santuário;
18. depois, leva essa mulher para diante do Senhor e descobre-lhe a cabeça, colocando nas suas mãos a oferta de denúncia, que é oferta de suspeita. O sacerdote terá na sua mão a água amarga que produz a maldição.
19. Depois obriga-a a jurar e diz-lhe: “Se não tiveste relações com outro homem, se não foste infiel ao teu marido nem te tornaste impura, que esta água amarga que produz a maldição te não faça nenhum mal.
20. Mas se foste infiel ao teu marido, tornando-te assim impura, e tiveste relações com um homem que não é teu marido,
21. então que o Senhor faça de ti um exemplo de maldição entre o teu povo, fazendo com que fiques estéril e te faça inchar a barriga” — continua o sacerdote dirigindo-se à mulher em juramento de maldição —
22. “que estas águas amargas que agora bebes te tornem estéril e te façam inchar a barriga.” E a mulher deve responder: “Seja assim!”
23. O sacerdote deve escrever estas maldições num documento e depois desfazê-lo para dentro das águas amargas.