20. Pois onde duas ou três pessoas se tiverem juntado em meu nome, aí estou eu no meio delas.»
21. Pedro aproximou-se então de Jesus e fez-lhe esta pergunta: «Senhor, quantas vezes devo perdoar ao meu irmão, se ele continuar a ofender-me? Até sete vezes?»
22. Jesus respondeu: «Não até sete, mas até setenta vezes sete!
23. Por isso, o reino dos céus pode comparar-se a um rei que decidiu arrumar as contas com os seus administradores.
24. Quando começou a conferir as dívidas, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme quantia.
25. Como este não tinha com que restituir, o rei deu ordens para que ele, a mulher e os filhos, e tudo quanto tinha, fossem vendidos para pagar a dívida.
26. O tal homem pôs-se então de joelhos diante do rei e pediu: “Tem paciência comigo que eu vou restituir tudo.”
27. O rei teve tanta pena dele que lhe perdoou a dívida e o deixou ir em liberdade.
28. Mas quando este mesmo homem ia a sair, encontrou um colega que lhe devia algumas moedas. Deitou-lhe as mãos ao pescoço, começou a afogá-lo e dizia: “Paga-me o que me deves!”
29. O companheiro lançou-se-lhe aos pés e suplicou: “Tem paciência comigo que eu vou restituir tudo.”
30. Mas o outro não quis esperar. Pelo contrário, mandou meter o companheiro na cadeia até pagar a dívida.
31. Quando os outros colegas viram o que se tinha passado ficaram muito tristes e foram contar tudo ao rei, seu senhor.
32. Então o rei mandou chamar esse administrador e disse-lhe: “Servo malvado! Eu perdoei-te a dívida toda, porque mo pediste.