28. Uzias respondeu: «Tens razão, Judite; tudo o que dizes é verdade e ninguém pode negar isso.
29. Esta não é a primeira vez que mostras a tua sabedoria; desde que eras menina, todos nós temos notado como és inteligente e ajuizada.
30. Mas o povo está a morrer de sede e forçou-nos a dizer o que dissemos e a fazer uma promessa que não podemos quebrar.
31. Ora por nós, pois és piedosa, e pede ao Senhor que mande chuva para encher os nossos reservatórios. Então ficaremos fortes de novo.»
32. Judite respondeu: «Escutem o que vou dizer. Eu vou fazer uma coisa que o povo de hoje e as gerações futuras vão lembrar para sempre.
33. Peço-vos aos três que esta noite estejam no portão da cidade para me deixarem sair junto com a minha escrava. Antes de chegar o dia que marcaram para entregar a cidade aos nossos inimigos, o Senhor salvará o nosso povo por meio de uma coisa que eu vou fazer.
34. Mas não me perguntem o que é; depois de ter feito o que for preciso, eu explicarei tudo.»
35. Uzias e os outros chefes responderam: «Vai em paz e que Deus, o Senhor, te proteja na sua vingança contra os nossos inimigos.»
36. Então eles saíram da tenda do terraço da casa de Judite e voltaram para os lugares onde estavam de guarda.