33. Entretanto, Jesus continuava a dizer: «Ainda ficarei convosco algum tempo. Depois vou ter com aquele que me enviou.
34. Nessa altura hão de procurar-me, mas não me hão de encontrar, porque não podem ir para onde eu vou.»
35. Os judeus começaram a perguntar uns aos outros: «Para onde vai ele, já que o não poderemos encontrar? Será que vai com os emigrantes judeus que vivem em países gregos e vai ensinar os gregos?
36. Que quer ele dizer-nos com aquelas palavras: “hão de procurar-me, mas não me hão de encontrar, porque para onde eu vou não podem ir?”»
37. No último dia, que era o mais importante da festa, Jesus, de pé, dizia em voz alta: «Se alguém tem sede, venha ter comigo que eu lhe darei de beber.
38. Do coração daquele que crê em mim, hão de nascer rios de água viva, como diz a Sagrada Escritura.»
39. Com estas palavras, Jesus queria dizer que todos os que cressem nele haviam de receber o Espírito Santo. Na verdade, o Espírito Santo ainda não tinha sido enviado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado.
40. Entre a multidão, muitos dos que ouviam Jesus reconheciam: «Este homem é com certeza o Profeta!»
41. Outros afirmavam: «Este é o Messias!» Mas outros contestavam: «Como é que o Messias pode vir da Galileia?
42. Não diz a Sagrada Escritura que o Messias tem de ser descendente do rei David e que há de nascer em Belém, terra de David?»
43. E a multidão estava dividida por causa dele.
44. Alguns até o queriam prender, mas ninguém teve coragem de lhe deitar a mão.
45. Quando os guardas do templo voltaram para junto dos chefes dos sacerdotes e dos fariseus, estes perguntaram-lhes: «Por que é que o não trouxeram preso?»