6. se não oprimirem os estrangeiros, os órfãos e as viúvas, e não matarem ninguém inocente nesta minha terra; se deixarem de prestar culto a outros deuses, para vossa desgraça;
7. se de facto mudarem, hei de deixar-vos viver neste lugar, na terra que, de há muito, dei aos vossos antepassados, para sempre.
8. Porém confiam em palavras mentirosas, que não valem nada;
9. roubam, matam, cometem adultério, fazem falsos juramentos, oferecem incenso ao deus Baal, e adoram a deuses, que antes não conheciam.
10. Vêm à minha presença, ao meu templo, e dizem: “Estamos em segurança!” e depois vão continuar a praticar essas coisas abomináveis!
11. Pensam que o meu templo é um covil de ladrões e que eu não vejo o que vocês fazem?
12. Vão ver o meu santuário de Silo que foi o primeiro lugar que escolhi para nele habitar. Vejam o que lhe fiz, por causa da maldade do meu povo, Israel.
13. Tudo isso fizeram, apesar de vos ter admoestado vezes sem conta. Mas não quiseram saber. Chamei-vos à razão, mas não me deram ouvidos! Palavra do Senhor!
14. Por isso, tal como fiz com Silo, assim farei com este templo, que é meu santuário e no qual se sentem em segurança. O que aconteceu a Silo, acontecerá a este lugar, que outrora dei a vossos antepassados.
15. hei de afastar-vos da minha presença, tal como fiz com os descendentes de Efraim, vossos irmãos.»
16. «E tu, Jeremias, não intercedas por este povo. Não venhas suplicar nem pedir por ele. Não insistas comigo, porque não te escutarei.
17. Não vês o que eles estão a fazer nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém?
18. As crianças apanham lenha, os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a farinha para fazerem bolos, destinados à deusa que chamam Rainha dos Céus. Fazem ofertas de vinho a deuses falsos e provocam-me com tudo isso.
19. Mas será a mim que eles provocam, ou a eles próprios, cobrindo-se de vergonha? Palavra do Senhor!